Os vereadores Neto dos Corredores, Paiva Filho, Manoel Alvarenga e Sebastião de Sena Rosa estão pouco preocupados com a cidade de Campo Maior. A ânsia deles é destruir o oponente, no caso o prefeito Paulo Martins, e voltar à prefeitura. Isso fica claro com o posicionamento dos parlamentares tanto na câmara quanto nos veículos de comunicação.

O mais recente caso foi a questão da lei fundiária que foi aprovada ontem (04) por 08 votos a 03. O vereador Manoel Alvarenga se absteve. Ele será um dos maiores beneficiados porque mora em uma casa dada pelo Governo Federal que era destinada para pessoas carentes. O imóvel não possui documento e com a regularização fundiária passará a ter. Dos 13, Sena, Paiva e Neto votaram contra, os demais votaram a favor e a presidente Josenaide não votou porque só há necessidade em caso de empate.

A matéria que trata da lei fundiária foi discutida incansavelmente. Foram realizados cerca de 15 debates entre audiências públicas, reuniões com os poderes legislativos e judiciário local e estadual, com construtores, latifundiários, presidentes de associações e a sociedade em geral e ainda assim os vereadores de oposição tentaram pregar o terrorismo alegando que a lei virá para que o prefeito tomasse o imóvel da população, sendo que o objetivo da proposição, recomendada pelo poder judiciário desde 2003, é de apenas regularizar as terras do município.

O primeiro passo após longas discussões foi abrir a matricula original a partir do que diz a Carta Régia de Portugal, depois a aprovação da lei, e esperar a analise da justiça para iniciar o processo de regularização.

A prefeitura de Campo Maior cederá aproximadamente 10 servidores para ajudar no processo cartorário que acontecerá em um local ainda a ser informado. Os proprietários deverão apresentar a documentação comprovando posse de suas terras e receberão um documento oficial do imóvel totalmente gratuito para quem possui terrenos de até 360 metros quadrado.

Fotos: Valdamir Alvarenga