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  05:25

Igreja Ortodoxa atrai jovens com a promessa de desenvolver a "masculinidade"

Nos Estados Unidos, cresce o número de jovens homens que estão se convertendo à Igreja Ortodoxa Russa no Exterior (ROCOR), atraídos por discursos que exaltam valores tradicionais e uma visão conservadora de preservar a masculinidade.

Um dos principais nomes desse movimento é o padre Moses McPherson, do Texas, cuja congregação triplicou de tamanho em 18 meses. Conhecido nas redes sociais, ele critica comportamentos vistos como “feminilizados” e defende o papel do homem como provedor, o casamento tradicional e a rejeição de métodos contraceptivos.

Usar calça jeans skinny, cruzar as pernas, passar roupa, fazer a sobrancelha e até mesmo comer sopa estão entre as coisas que ele ridiculariza como sendo muito femininas.

Ele foi criado como protestante e já trabalhou como carpinteiro, mas agora serve como sacerdote na Igreja Ortodoxa Russa no Exterior (ROCOR, na sigla em inglês) em Georgetown, no Estado americano do Texas, uma ramificação da igreja mãe em Moscou.

Muitos convertidos passaram a educar os filhos em casa e se dizem incomodados com temas como identidade de gênero nas escolas. A pandemia de covid-19 e o desgaste com a cultura contemporânea foram fatores decisivos para essas conversões.

Apesar de os ortodoxos representarem apenas 1% da população americana, esse movimento reflete uma reação conservadora que enxerga na Rússia um símbolo de valores cristãos tradicionais — e até mesmo um contraponto ao liberalismo ocidental.

Fonte: G1

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