O prefeito de Boa Hora, Professor Dominguinhos, esteve no Tribunal Regional do Trabalho, em Teresina, com o objetivo de buscar soluções para dívidas herdadas da administração anterior. Em suas redes sociais, o gestor esclareceu a situação financeira atual do município.

De acordo com o prefeito, que está em seu quinto mês de mandato, a nova gestão enfrenta sérias dificuldades devido ao acúmulo de dívidas da gestão passada. Entre as principais pendências está um precatório trabalhista referente ao ano de 2023, que não foi quitado pela administração anterior.

Segundo o gestor, foi firmado um acordo no TRT para o pagamento de um precatório no valor de R$ 350 mil até outubro deste ano. O não pagamento estava prestes a gerar o bloqueio de mais de R$ 150 mil das contas do município.

Além desse débito, Boa Hora ainda tem cerca de R$ 1,5 milhão em precatórios da Justiça do Trabalho programados para pagamento no próximo ano. A prefeitura iniciou tratativas com o TRT para tentar um novo acordo que permita o cumprimento das obrigações sem comprometer a saúde financeira do município.

O advogado da prefeitura informou ao Campo Maior em Foco que o município paga mensalmente R$ 15.000,00 ao sindicato em decorrência de um acordo estabelecido na gestão anterior, referente a um débito superior a R$ 1.000.000,00. 

Ainda de acordo com o advogado, outro grande desafio é um débito superior a R$ 1,5 milhão com a Receita Federal. O prefeito já realizou alguns parcelamentos, mas ainda há pendências sendo discutidas com o órgão.

Prefeito toma posse e recebe prefeitura com energia cortada 

O prefeito Prof. Dominguinhos, sua vice Profª Mauricelia e os vereadores de Boa Hora foram empossados para o mandato de 2025-2028 sem energia elétrica na prefeitura. A posse aconteceu na Câmara Municipal.

Segundo o gestor, a situação foi deixada pelo ex-prefeito Francieudo Canudo, com vários meses de atraso no pagamento das contas, resultando no corte de energia. 

Após 21 dias com a energia cortada, o prefeito conseguiu renegociar uma dívida de mais de R$ 3.000.000 com a empresa Equatorial. 

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Para resolver a situação, a gestão entrou em um acordo com a empresa de energia e pagou aproximadamente R$ 700.000 para garantir a religação da energia no prédio da prefeitura.