Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  11:22

O rompimento da presidente da Câmara Municipal de Campo Maior com o grupo de situação acirrou os ânimos no legislativo. A primeira sessão com a vereadora Josenaide Nunes no grupo de oposição, na noite desta terça-feira (22/03), foi marcada por discursos acalorados, troca de farpas e de acusações entre os parlamentares oposicionistas e da situação. 

 

O vereador Manoel Alvarenga foi o primeiro a usar a tribuna da casa para comentar o rompimento de Josenaide. O parlamentar ainda provocou a bancada do prefeito Paulo Martins: “As oposições se consolidam ainda mais. E quero dizer que estamos de braços abertos para o diálogo e para acolher cada um dos senhores”. 


A resposta veio do vereador Fernando Miranda. O petista condenou os casos de corrupção do país e citou supostos casos de corrupção local que Manoel estaria envolvido: “Faz um discurso de homem honesto, mas tem uma gravação você se vendendo pro João Félix. Tomou uma casa de uma mulher necessitada. Você, Manoel Alvarenga, é um corrupto”. 

 


O vereador Sena Rosa e Neto dos Corredores também falaram da mudança de lado da presidente da Câmara e atacaram a gestão local citando as recentes descobertas da Operação Lava Jato. Os parlamentares repercutiram os diálogos divulgados pelo Juiz Sérgio Moro entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. 


O líder da situação, vereador Edvaldo Lima, foi à tribuna e criticou o posicionamento de repercutir casos nacional. “Vamos nos ater a situação de Campo Maior, esquecendo o que está acontecendo em todo país que já é de conhecimento de todos nós. Nós estamos apenas reproduzindo o que é conhecimento de toda a sociedade brasileira”. 


A expectativa maior era pelo pronunciamento da vereadora Josenaide, sobre o rompimento com a gestão de Paulo Martins. No entanto, a parlamentar presidiu a sessão sem interver nas discursões e sem comentar a mudança. A tensão entre Manoel Alvarenga e Fernando Miranda roubou a cena. Nas próximas sessões, a temperatura entre base aliada e oposição deve aumentar ainda mais. 

Por Otávio Neto

Mais de Cidades