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  19:46

Chefe do PCC apontado como sucessor de Marcola é preso na Bolívia após tentar novo documento

A Polícia Federal (PF) do Brasil prendeu, nesta sexta-feira (16/05), Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, apontado como novo número 1 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. Ele tentava tirar novo documento e acabou sendo reconhecido como foragido. 

Tuta é considerado o sucessor de Marcola, o chefe máximo da facção, que está preso no sistema penitenciário federal e cumpre penas de mais de 300 anos. Ele foi preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, quando tentatva renovar a Cédula de Identidade de Estrangeiro (CEI), documento necessário para não bolivianos que residem no país.

O criminoso se apresentou como Maycon Gonçalves da Silva. Ao consultar o sistema internacional de estrangeiros, surgiu um alerta indicando que se tratava de um procurado pela Interpol. A polícia brasileira foi comunicada.

Marcos Roberto de Almeida permanece preso, mas porenquanto o crime seria apenas uso de documentos falsos e falsidade ideológica.

Segundo a PF, até a noite de sexta, o suspeito seguia sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando a confirmação de sua identidade e os procedimentos legais que podem resultar em sua expulsão e extradição ao Brasil.

Tuta tem duas prisões decretadas e já foi condenado
No Brasil, Marcos Roberto de Almeida tem duas prisões decretadas em investigações do Ministério Público de São Paulo. Ele foi um dos principais alvos da Operação Sharks, deflagrada em 2020.

À época, o MP confirmou que Tuta havia assumido o comando do PCC após a transferência de Marcola para um presídio federal, em fevereiro de 2019.

O criminoso já foi condenado em primeira instância por organização criminosa, com pena de 12 anos e seis meses de prisão. Responde ainda a outro processo por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

"O Marcos Roberto, vulgo Tuta, já era da sintonia de 1, mas não era o número 1 do PCC. Com a remoção do Marcola, ele foi elencado, nominado pelo Marcola para ser o novo n° 1 do PCC, tanto dentro como fora dos presídios. É um velho conhecido nosso. Só que, em liberdade, ele atingiu o status, seria o novo Marcola na nossa concepção", explicou na ocasião o promotor Lincoln Gakiya, que investiga o PCC há décadas em São Paulo.

Fonte: G1

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