
Sigefredo Pacheco e outros dois municípios do Piauí vão receber 125 novas unidades habitacionais por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – modalidade Entidades. Esses são os primeiros contratos assinados no estado desde a retomada do programa, em 2023.
As assinaturas foram formalizadas neste mês de junho entre a CAIXA e entidades sociais dos municípios de Sigefredo Pacheco, Colônia do Piauí e Cajazeiras do Piauí.
Em Sigefredo Pacheco, foram contratadas 25 unidades no bairro Bela Vista. Cada moradia está avaliada em R$ 130 mil, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).
Na modalidade MCMV-Entidades, as obras são executadas em regime de autogestão pelas próprias entidades organizadoras, responsáveis pela contratação com a CAIXA. Nesse modelo, as famílias beneficiadas participam diretamente da administração das obras e serviços.
Em Cajazeiras do Piauí, o Residencial Ivan Bananeira contará com 50 unidades habitacionais. Colônia do Piauí, no bairro Rosário, receberá outras 50 moradias.
As residências terão área privativa de 53,86 m², com dois quartos, sala de estar e jantar, cozinha, banheiro e área de serviço. Os empreendimentos também contarão com infraestrutura completa, incluindo rede de energia elétrica, iluminação pública, abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, coleta de lixo, além de vias pavimentadas com drenagem pluvial, guias e sarjetas.
Além das unidades contratadas via MCMV-Entidades, a CAIXA também contabiliza 36 empreendimentos contratados ou em fase de contratação no estado, por meio da Faixa I do programa, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), também voltado para famílias de baixa renda. Nessa modalidade, estão previstas mais de 3.900 novas unidades habitacionais no Piauí.
Sobre o MCMV-Entidades
Criado pela Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023, o Minha Casa, Minha Vida – Entidades é uma linha do programa voltada ao financiamento subsidiado de unidades habitacionais urbanas, destinado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos.
Os recursos são provenientes do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). A modalidade promove a produção social da moradia, incentivando o protagonismo das famílias na conquista da casa própria e fortalecendo a organização popular.
O público-alvo são famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.850,00, organizadas de forma associativa. Uma das inovações do programa é a isenção de parcelas para alguns beneficiários — o imóvel pode ser 100% custeado com recursos do MCMV.
Esse benefício é destinado a famílias da Faixa 1, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou são participantes do programa Bolsa Família.
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