
O projeto de lei do executivo municipal que propõe o leilão das churrascarias Havaí e Mistura Fina foi adiada depois do pedido de vista. A matéria deveria ser votada na sessão desta terça (13), porém, com a solicitação do vereador Zé Pereira (PT), o projeto volta a ser discutido e retorna para votação em plenário na sessão da próxima terça (20).
“Tem algumas coisa que temos que discutir, conversar melhor. Não tenho nada contra. Só precisamos adequar algumas coisas. Precisamos de algumas especificações. Por exemplo: A pessoa compra por 1 milhão, amanhã ela vende por 2 milhões. Precisamos “amarrar” direto para depois se o comprador não cumprir com as obrigações volta para o município”, argumentou Zé Pereira.
Na manhã desta quarta (14), os vereadores se reúnem para discutir o projeto. A oposição pede esclarecimentos de artigos do texto principal. Emendas devem ser apresentadas no encontro desta quarta para que os vereadores oposicionistas votem favorável a proposta. Na última sessão do ano, na próxima terça (20), a matéria vai à votação.
A favor x Contra
O projeto de lei divide opiniões. Vereadores de oposição criticam a falta de detalhes no texto enviado pelo executivo. “É preciso que se tenha direcionamento. O projeto apresentado nessa casa é muito “seco”. Só diz que é pra vender o Havaí e o Mistura fina e que a finalidade é cobrir débitos do Campo Maior Prev”, contesta Sena Rosa (PSD).
“O Havaí é um local que a prefeitura não tem condição de fazer investimento. Até pouco tempo não se pagava água nem energia, quem bancava era a população. O que queremos é que a iniciativa privada invista e ali faça um centro de convenções. E o dinheiro é para cobrir dívidas deixadas por gestões anteriores ao prefeito Paulo Martins”, defende Fernando Miranda (PT).
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