O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel (PDT), afirmou que a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa pela Polícia Federal por suspeita de ligação com facção criminosa, continuará recebendo seu salário, mesmo afastada do cargo. Ele deu a afirmação em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (15).

Segundo o presidente da Câmara, Tatiana Medeiros está apenas afastada e, conforme a interpretação da decisão judicial, isso não implica a suspensão dos seus vencimentos.

“A vereadora ainda continua no cargo. É uma decisão judicial, não transitou em julgado, não sou eu que vou aplicar sanção e penalizar a vereadora. Quem vai determinar isso é o processo, é o trâmite. Então, dentro desses sessenta dias, a vereadora continua recebendo o seu salário”, declarou Enzo Samuel.

Consulta ao TCE

De toda forma, o vereador informou que será feita uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), para aferir a legalidade da manutenção do pagamento.

“Nos antecipamos, fizemos uma consulta ao Tribunal de Contas para saber da legalidade do pagamento ou não do salário dela. Nós estamos cumprindo uma decisão judicial, lembrando isso”, concluiu o presidente da Câmara.

Exoneração de servidores

Nesta terça-feira (15) a Mesa Diretora da Câmara Municipal exonerou todos os servidores e assessores comissionados vinculados à Tatiana Medeiros. Isso inclui o padrasto da vereadora Stênio Ferreira Santos, que já havia sido afastado.

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A vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB) foi presa, na manhã do dia 3 de abril no The Residence Tower, rua das Orquídeas, bairro Jóquei Clube, número 485, na zona leste da Capital. A prisão ocorreu no âmbito da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral deflagrada pela Polícia Federal no Piauí.

Conforme a PF, a ação policial contra a vereadora tem como fundamento a suspeita de que a parlamentar seja ligada à facção criminosa Bonde dos 40. 

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