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  02:18

 Montagem G1

Seis brigadistas do Grupo de Resgate Voluntário (Gav) passaram mal na noite de quarta-feira (15) após inalarem fumaça durante o combate a incêndios em Barras e Nossa Senhora dos Remédios, no Piauí. Nesta quinta-feira (16), os focos já duram três dias e, segundo a voluntária Adelina Barbosa, continuam fora de controle.

A brigadista voluntária Adelina contou que a equipe atua no combate a incêndios desde julho, mas que a situação piorou nos últimos dias.

“Desde terça-feira, dois grandes focos estão fora de controle: um na entrada de Barras e outro em Nossa Senhora dos Remédios”, disse.

O Corpo de Bombeiros informou por meio de nota que está com todas as suas guarnições de incêndio em ocorrências e que ão é possível atender a todos os chamados. Veja a nota na íntegra no final da reportagem.

Na terça-feira (14), por volta do meio-dia, o Gav foi chamada para combater focos de incêndio em áreas rurais dos dois municípios. Apesar do trabalho até às 20h30, o fogo não foi controlado.

Na quarta (15), um novo incêndio atingiu a zona rural de Barras. Brigadistas e moradores da região de Maribondo passaram o dia tentando controlar as chamas. À noite, voluntários e alguns populares precisaram de atendimento médico após inalarem fumaça.

“A gente não tem material suficiente pra se proteger. O Corpo de Bombeiros mais próximo fica em Piripiri e Esperantina, mas devido ao tempo seco e às queimadas irregulares, há muitas ocorrências para atenderem”, afirmou Adelina.

O Grupo de Resgate Voluntário confirmou que os incêndios em Barras e Nossa Senhora dos Remédios ainda não foram controlados.

Foto: reprodução 

Nota do Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí informa que, neste período mais crítico de estiagem, enfrenta dezenas de chamados simultâneos para atendimento. Neste momento em específico, a corporação está com todas as suas guarnições de incêndio empregadas em ocorrências por diversos pontos da capital, e que devido a isso, não é possível atender a todos os chamados, que são escolhidos por ordem de prioridade, sendo a vida, e os bens da população, sinônimo de urgência. Lamentamos as ocorrências que não puderam ser atendidas, e reforçamos que neste momento, a corporação conta com o apoio da população, para não utilizar fogo em hipótese alguma, seja para queima de lixo, entulhos, ou restos de poda.

 

Fonte: G1

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