Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  14:06

Caminhonete que caiu em desabamento de ponte entre TO e MA é retirada do rio quase 8 meses depois

Uma operação retirou do fundo do Rio Tocantins uma caminhonete que caiu com a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. A retirada foi realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com apoio da Marinha do Brasil, e se trata do primeiro veículo a ser içado após quase oito meses do acidente.

A ponte que ligava o Tocantins e o Maranhão pela BR-226, entre os municípios de Aguiarnópolis e Estreito, desabou no dia 22 de dezembro de 2024. Carretas, caminhonetes e carros de passeio foram parar no fundo do rio com escombros do vão central da ponte. Das 18 vítimas, uma sobreviveu, 14 corpos foram localizados e três pessoas continuam desaparecidas. O que restou da ponte foi implodido em fevereiro.

De acordo como DNIT, nesta quarta-feira (20) foi retirado o primeiro veículo do leito do rio, com apoio de oito mergulhadores. Para a manobra, foram usados balões de reflutuação com capacidade aproximada de cinco toneladas.

Rebocadores arrastaram a caminhonete até a margem do rio e, após isso, foi retirada da água com ajuda de um guindaste. 

A Marinha do Brasil acompanhou os trabalhos para retirada do veículo da água fazendo o monitoramento levando em consideração a 'complexidade do ambiente subaquático e dos riscos envolvidos', destacou o DNIT.

O órgão ressaltou que ainda estão no rio quatro caminhões e dois veículos de porte médio. A retirada de todos vai levar pelo menos três meses, já que se trata de uma ação complexa e que vai levar em consideração a situação que está cada um dos veículos, já que alguns estão soterrados ou presos nos escombros da ponte.

Desabamento da ponte e consequências

O vão da ponte desabou por volta das 14h50 do dia 22 de dezembro do ano passado. 

Na época foi apurado pelas forças de segurança que duas caminhonetes, um carro, três motos e quatro caminhões passavam pelo local no momento que a ponte desabou. Três desses caminhões carregavam ácido sulfúrico e agrotóxicos, que ainda estão no fundo do rio com os veículos.

Um laudo da Polícia Federal que analisou as circunstâncias do colapso da ponte, apontou que havia 1,3 mil galões no fundo do rio. Até a conclusão do documento, em maio de 2025, somente 29 haviam sido retirados. A previsão para retirada de todo o material seria setembro de 2025.

No início de agosto, o Dnit informou que até o dia 30 de julho a Marinha do Brasil conduziu a validação dos protocolos de segurança para analisar as condições do local para a retomada dos trabalhos.

As ações para início da retirada dos veículos e posterior remoção dos galões dependeu de um mapeamento da área e um estudo técnico, conforme detalhou o departamento anteriormente.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também atua para garantir que o meio ambiente não seja prejudicado pelos materiais que estão na água, informou que está sendo 'elaborado um relatório sobre o assunto após a visita de equipe ao local para vistorias'.
 

Fonte: G1

Mais de Brasil