Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  12:01

Ex-prefeito Dr. Pessoa e mais cinco pessoas são indiciadas por associação criminosa no PI

 Foto: Jonas Carvalho/TV Clube

O ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, citado na investigação da Operação Reset, que mirou um esquema de cancelamento ilegal de mais de 2 mil multas de trânsito na Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) de Teresina, e outras cinco pessoas foram indiciadas pelo crime de associação criminosa.

Entre os indiciados, estão o ex-superintendente da Strans de Teresina, Bruno Pessoa, que é sobrinho do ex-prefeito, Daniel Araújo, ex-gerente de Gestão de Trânsito da Strans e vice-presidente da Federação de Futebol do Piauí (FFP) e Lucas Rocha Lima, servidor da Strans. Um homem e uma mulher ainda não identificados também estão entre os indiciados pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção (Deccor).

Leia aqui- Servidores do Strans são alvos de operação por apagar 2 mil multas do sistema no Piauí

O Deccor começou a investigar o esquema depois de receber uma denúncia anônima que apontava o envolvimento de gestores e funcionários da Strans no cancelamento indevido de multas de trânsito entre fevereiro e junho de 2024.

A polícia enviou um ofício à superintendência, que informou que fez uma auditoria interna no fim do ano passado e identificou 2.215 multas excluídas ilegalmente. Dessas, cerca de 400 foram apagadas após o horário de expediente.

A polícia fez buscas e apreensões nas residências de Bruno Pessoa e Daniel Araújo e periciou os celulares de ambos.

Qual era o papel dos envolvidos no esquema?

O papel dos ex-gestores, de acordo com a investigação do Deccor, era determinar quais multas de pessoas ligadas a eles deveriam ser excluídas.

Os funcionários terceirizados, por sua vez, formavam um grupo responsável por acessar o sistema da Strans e cancelar essas notificações.

“Eles seguiam ordens dos chefes do setor e do então superintendente, e excluíam multas de pessoas próximas, apadrinhadas [pelos gestores ou] por algumas autoridades”, afirmou o delegado Ferdinando Martins.

Segundo o delegado, o servidor Lucas Rocha atuava tanto diretamente na exclusão das multas quanto ordenava aos terceirizados que fizessem isso por ordens dos gestores.

Como as multas eram apagadas?

O grupo responsável por apagar as multas seguia dois métodos diferentes:

Abriam um processo eletrônico, no sistema da Strans, para acessar as notificações e excluí-las;

Recebiam as ordens informalmente, às vezes por meio de bilhetes, e faziam os cancelamentos sem abrir processo.

Fonte: G1

Mais de Polícia