Entre no
nosso grupo!
WhatsApp
  RSS
  Whatsapp

  12:26

Postos interditados em operação no PI: mais de 300 funcionários aguardam desfecho da situação

 Foto: Reprodução

Frentistas, trocadores de óleo, atendentes de lojas de conveniência e trabalhadores de lava rápido seguem sem saber o que vai acontecer com seus empregos. Ao todo, 336 funcionários dos 42 postos de combustíveis interditados pela Operação Carbono Oculto 86, no Piauí, continuam indo trabalhar mesmo com as atividades suspensas, segundo o Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis Derivados de Petróleo (Sinpospetro).

O presidente do Sinpospetro, Sebastião Oliveira, afirmou que os funcionários estão trabalhando em escala de revezamento definida pelos supervisores. Segundo ele, até agora todos receberam o salário normalmente, e as empresas pediram que aguardem o desfecho da situação.

"O pagamento passado todo mundo recebeu normalmente. Vamos agora esperar dia 20. (...) O que é passado é para aguardar até que resolva a situação, falam para aguardar os desdobramentos na Justiça. Não falam em suspender pagamento e nem nada", disse ao g1.

O sindicato afirma que não recebeu nenhum contato direto das empresas investigadas. Segundo o presidente, vistorias estão sendo realizadas para identificar a situação dos empregados, que vivem um clima de apreensão.

"Todo mundo está preocupado porque são pais de família. O sindicato também está preocupado para saber o que vai vir pela frente. A gente do sindicato não quer se envolver na questão lá em cima não", relatou.

Operação Carbono Oculto 86

A Operação Carbono Oculto 86, deflagrada em 5 de novembro, teve como alvos 49 postos de combustíveis, além de empresas de fachada e fundos de investimento em cidades do Piauí, Maranhão e Tocantins. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o grupo usava essas estruturas para lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC) e ocultar patrimônio. Dos 49 postos, 42 ficam no Piauí, sendo 16 em Teresina.

Entre os bens apreendidos estão um Porsche avaliado em R$ 550 mil e um avião modelo Cessna Aircraft 210M, pertencente ao empresário Haran Santhiago Girão Sampaio.
Outros 22 postos foram interditados em 11 de novembro por decisão judicial baseada em processos resultantes da operação.

Matérias relacionadas- PCC construía distribuidora de combustível em Altos (PI) para abastecer outros estados

 Veja a lista dos 31 postos de combustíveis no Piauí suspeitos de lavar dinhero para o PCC

Fonte: G1

Mais de Polícia